
Percursos Pedestres

Garganta de Loriga
A Rota da Garganta de Loriga (PR5 SEI) é um percurso que liga o planalto superior da Serra da Estrela à vila de Loriga, em Portugal. Este trajeto oferece uma paisagem marcada por vestígios glaciários, característicos do último período frio que afetou a região. Durante a caminhada, destacam-se quatro depressões conhecidas como covões: Boieiro, do Meio, da Nave e da Areia. Essas áreas abrigam espécies raras de fauna e flora típicas de ambientes de montanha. Embora o percurso tenha menos de 9 km e seja predominantemente descendente, a elevada altitude e as características do terreno exigem atenção redobrada.
Recomenda-se evitar a trilha durante os meses mais frios do ano1.
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Distância Linear: 8,8 km
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Duração Média: 4 horas e 30 minutos
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Altitude Mínima: 768 metros
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Altitude Máxima: 1838 metros
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Dificuldade: Difícil
Início e Fim:
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Início: Salgadeiras (EN338/KM27)
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Fim: Largo da Carreira, Loriga

Vale do Rossim
A Rota PR11 (SEI), também conhecida como Rota do Vale do Rossim, é um percurso pedestre de pequena rota que se desenvolve ao longo do vale da ribeira da Fervença, estabelecendo a ligação entre o Vale do Rossim e o Sabugueiro, em Seia, Portugal. Este trajeto segue antigos caminhos de transumância, atravessando uma vasta área onde predominam matos de giestas e sargaços, amplos afloramentos graníticos e verdejantes prados de altitude. Na paisagem, destacam-se o Vale de Perdiz, um extenso prado coberto por uma grande diversidade de plantas de montanha na primavera, e o Covão do Costa, onde grandes bolas graníticas intercalam com matos de caldoneira. Próximo do Sabugueiro, merece referência a cascata da Fervença e a pitoresca ponte do Porto Cabrito.
Aqui estão os detalhes resumidos da Rota PR11 - Vale do Rossim:
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Distância: 6,34 km
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Duração aproximada: 3 horas
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Duração Média: 3 horas e 30 minutos
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Dificuldade: Difícil

Rota da Fervença
A Rota da Fervença tem início na aldeia do Sabugueiro, onde as tradições e costumes associados à atividade pastoril permanecem na vivência quotidiana.
A rota atravessa uma paisagem tipicamente de montanha na envolvente da aldeia e uma área acidentada atravessada pelas ribeiras do Covão do Urso e da Fervença.
Na paisagem predominam pinhais, lameiros, matos de urze e giesta. No covão do Urso, uma depressão modelada por ação dos glaciares, é possível ver os inúmeros depósitos sedimentares, cujos materiais foram transportados pelos gelos do último período glaciar. Próximo do cabeço da Carnazeda, no alto da encosta, as águas da ribeira da Fervença precipitam-se numa cascata. Deste local obtém-se uma ampla vista sobre o vale e a aldeia. A jusante, dá-se a confluência desta ribeira com a ribeira do Cabaço.
Parte do percurso coincide com a Rota do Vale do Rossim e GR22 AHP.
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Distância: 4,6 km
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Duração aproximada: 2h30 horas
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Duração Média: 3 horas
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Dificuldade: Facíl

Rota da Caniça
A Rota da Caniça atravessa um vale de relevo acidentado, onde a água é uma presença constante e a paisagem, além do caráter rural, é composta por soutos, pinhais, lameiros, matos e afloramentos rochosos. Destaque para o Souto da Lapa, um bosque de castanheiros centenários que suporta uma elevada diversidade de espécies de fauna e de flora, algumas das quais de ocorrência rara em Portugal.
Na ribeira e sua envolvente as referências são as quedas da Caniça, os Cornos do Diabo, curiosa formação rochosa, e o buraco do Sumo, setor onde o curso de água corre subterraneamente.
Apesar da extensão não muito longa, os quase 500 metros de desnível negativo e positivo tornam esta rota exigente. Parte do percurso coincide com uma das etapas da GR22 AHP.
Aqui estão os detalhes resumidos da Rota PR11 - Vale do Rossim:
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Distância: 6,96 km
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Duração aproximada: 3 horas
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Duração Média: 3 horas e 30 minutos
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Dificuldade: Difícil

Rota do Rio Seia
A rota do Rio Seia é um percurso pedestre que abrange parte do vale do rio Seia. No sentido descendente, a rota tem início no centro de Seia, fazendo a ligação entre as aldeias de Santiago, Folgosa do Salvador, Santa Comba, Sameice, Pereiro e Vila Verde.
À saída de Seia, o trajeto percorre uma área atravessada pela ribeira de Maceira, tomando a direção de Folgosa do Salvador. Nesta aldeia, numa ponte filipina, o percurso cruza o rio, rumando a Sameice, enquanto uma derivação conduz ao Centro BTT de Seia e à aldeia de Santa Comba.
De Sameice, o trilho desce à ponte do Pereiro, onde uma nova derivação dá acesso à vertente norte do vale e ao Pereiro. A jusante da ponte, o rio corre num canhão fluvial, enquadrado por afloramentos graníticos, formando um dos cenários mais emblemáticos da rota. Daqui o caminho segue até ao açude do Pífaro e a Vila Verde, onde tem o seu fim.
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Distância: 15,6 km
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Duração aproximada: 5h40 horas
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Duração Média: 6horas e 30 minutos
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Dificuldade: Difícil

Rota do Tapado
A Rota do Tapado, assim chamada porque se refere a campos vedados por muros de pedra solta, o início tem lugar em frente do edifício da Junta de Freguesia da aldeia de Travancinha onde se encontra o painel informativo.A marcação desta pequena rota não é a convencional (traço único amarelo) mas mantém o mesmo propósito na orientação das marcações oficiais de pequena rota, ficando esta sinalética a cargo das entidades promotoras deste percurso (Junta de Freguesia, CISE e algumas empresas locais ligadas ao turismo e bem estar).É um percurso fácil, com pouco desnível e decorre essencialmente por caminhos bem definidos, ideal para fazer em família, interessante a nível paisagístico, permitindo-nos admirar as serras que se vislumbram no horizonte (Estrela, Açor, Caramulo, Montemuro) encontrando-se nesta data bem marcado mas não se deve descurar a ajuda do GPS ou do mapa da rota.Distância: 7,4 kmDuração aproximada: 4 horasDuração Média: 4horas e 30 minutosDificuldade: Facil

Rota das Faias
Esta rota possibilita a descoberta de algo novo e surpreendente a cada instante, desde a vegetação esplendorosa a paisagens fulgurantes, que juntamente com a agricultura e a pastorícia proporcionam um passeio perfeito para quem deseja conhecer a serra, as suas gentes e costumes.
Mais do que um trilho pedestre (também pode ser feito de bicicleta), este percurso é uma experiência sensitiva, onde os odores a rosmaninho, hortelã-brava, alfazema e tomilho se fundem com magníficos quadros que rodeiam o olhar de quem os observa.
O bosque de Faias, vestidas em tons de outono, é o ponto alto desta rota.
A sua denominação advém do facto deste percurso mergulhar no interior de uma densa floresta de faias, plantada pelos Serviços Florestais de Manteigas no início do século XX.
Para além desta espécie, também há a destacar o castanheiro, a giesta, o Pinheiro-do-Oregon e os imponentes carvalhos monumentais que rodeiam a Capela de S. Lourenço, lugar de culto de reminiscências pagãs, relacionadas com a adoração das árvores e do Sol – no solstício de Verão, quem está em Manteigas vê o sol nascer sobre S. Lourenço.

Covão dos Conchos
O trilho, apesar de não sinalizado, é relativamente fácil de seguir — o caminho é praticamente único e bem visível em dias com boa visibilidade. Muitos visitantes recorrem a mariolas (montes de pedras) e tracks GPS
À medida que se caminha, é possível ver a barragem da Lagoa Comprida, seguidas de paisagens de coluna granítica, vegetação rasteira e outras lagoas menores, sobretudo numa versão circular do percurso
O ponto mágico é o Covão dos Conchos, com o seu funil a desaparecer na água, rodeado por tranquilidade e um misto de arte humana e natureza selvagem — ideal para fotografia
Há também sinalização de alerta para não mergulhar perto do funil por risco de sucção
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Distância: cerca de 9 km (4,4–5 km por sentido) – total ida e volta cerca de 9 a 10 km
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Duração média: entre 2h a 3h30,





